UFOPA inaugura novas instalações do Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú
Profa. Lílian Rebellato, Profa. Denise Schaan e reitor Seixas Lourenço descerram a placa do laboratório
A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) inaugurou, no dia 30 de abril, as novas instalações do Laboratório Curt Nimuendajú, do Programa de Antropologia e Arqueologia do Instituto de Ciências da Sociedade (ICS), espaço localizado no Campus Tapajós destinado a pesquisas no campo da Arqueologia. Na ocasião, foi apresentada uma exposição temporária de material arqueológico, com peças líticas e cerâmicas, provenientes de escavações realizadas na região Oeste do Pará. Também foi inaugurada a exposição permanente “Azulejos do Tapajós”, com telas de Luciana Leal Cavalcante inspiradas nos ornamentos de peças arqueológicas de Santarém.
A cerimônia teve a participação do reitor José Seixas Lourenço, de secretários municipais de Santarém, da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Pará, Dorotéa Lima, da coordenadora do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Denise Schaan, pró-reitores e diretores da UFOPA, professores e pesquisadores da Universidade e de outras instituições.
Para a coordenadora do Laboratório Curt Nimuendajú, Profa. Dra. Lílian Rebellato, o laboratório representa “um avanço significativo na melhoria da infraestrutura, no desenvolvimento de pesquisas dos estudantes de iniciação científica e de trabalhos voluntários e um espaço para pesquisa, discussão e troca de ideias científicas”. A pesquisadora lembra que o laboratório não irá beneficiar apenas estudantes do curso de Arqueologia: “É importante lembrar que a arqueologia é interdisciplinar, que dialoga com várias outras ciências. Os alunos de outros institutos que queiram desenvolver trabalhos interligados vão encontrar as portas abertas aqui, com orientação, coorientação ou simplesmente como colaboradores”, disse.
Para a secretária municipal de Turismo, Irene Belo, o laboratório também tem potencial para fomentar um novo mercado na região: “Eu entendo que a pesquisa arqueológica, assim como a geológica e outras, contribui muitíssimo para um turismo especializado. Um espaço como esse pode se tornar um espaço de visitação turística, contribuindo para aumentar o fluxo turístico e criar um novo nicho de mercado”.
Sobre Curt Nimuendajú – O nome do laboratório é uma homenagem ao etnólogo alemão Curt Unkel, que chegou ao Brasil em 1903 e atuou como indigenista e humanista, recebendo o nome Nimuendaju da tribo Ñandeva-Guarani. Foi o primeiro pesquisador a identificar sítios de terra preta na região de Santarém.
Jussara Kishi – Comunicação/UFOPA
Fotos: Edvaldo Pereira
3/5/2013