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UFOPA se destaca entre universidades recém-criadas em ranking nacional

O Grupo Folha de São Paulo divulgou nos últimos dias a versão 2013 do “Ranking Universitário Folha (RUF)”, lista de avaliação das 191 universidades brasileiras, que utiliza metodologia própria, baseada em quatro critérios: pesquisa acadêmica, qualidade de ensino, avaliação do mercado e inovação. A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) alcançou a 168ª colocação, 12 posições acima da classificação anterior, no RUF 2012. Entre as cinco universidades paraenses, foi a única que não perdeu posições no ranking.

O pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação Tecnológica da UFOPA, Prof. Dr. Marcos Ximenes Ponte, reitera que não é adequado avaliar da mesma forma universidades recém-criadas, como a UFOPA, que ainda estão em estágio de formação, e instituições de ensino já consolidadas. “Não é possível ainda se avaliar uma universidade que está estruturando seus cursos. A quase totalidade das universidades da mesma estatura que a UFOPA ainda não foi avaliada, não formou gente e ainda está criando a sua estrutura, contratando seu quadro de pessoal. Pode-se avaliar o potencial de uma universidade em transição, se tem um bom projeto, um bom modelo, se investe em determinados aspectos. Mas são apenas indicativos de que a universidade pode ter grande sucesso no futuro. Não podemos avaliar um bebê como um atleta”.

Ainda assim, a UFOPA, que está prestes a completar 4 anos de existência, ganha destaque no ranking em relação a suas congêneres. Com exceção da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) que, na verdade, já existia com o nome de Fundação Faculdade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre desde 1980, a UFOPA é a primeira colocada entre as universidades criadas nos últimos 5 anos. As demais são: Universidade Federal da Fronteira Sul UFFS (176ª colocação), Universidade Federal da Integração Latino-Americana – UNILA (180ª) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB (187ª).

O Prof. Ximenes Ponte, que é ex-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), destaca, ainda, a importância do lugar onde as universidades se inserem. “Se você colocar uma universidade no ABC Paulista, que é um centro industrial, com acesso e comunicação fáceis, será mais fácil consolidá-la do que uma universidade em Roraima”. Para ele, nesse aspecto Santarém tem vantagem em relação a outros municípios do interior do Brasil, como Redenção (CE), que abriga a UNILAB, por sua dinâmica e pelo fato de ser um município em crescimento, com maior capacidade de atrair pessoas. “Eu diria que, das universidades novas, a UFOPA é uma das que têm mais perspectivas, por seu modelo e por estar em uma cidade melhor localizada e com atrativos”.

No mesmo ranking, grandes universidades do Norte do Brasil com mais tempo de existência aparecem em colocações baixas, tais como a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), fundada em 1987, que ficou em 163ª apenas 5 posições acima da UFOPA. As Universidades Estaduais de Roraima (UERR) e do Amapá (UEAP) ficaram com a última e a antepenúltima posições, respectivamente. “Hoje, o que nós temos em termos de pós-graduação na UFOPA já é equivalente ou maior ao que essas universidades têm”, finaliza.

Comunicação/UFOPA

20/9/2013