UFOPA esclarece sobre o Índice Geral de Curso (IGC)
Após a divulgação, por meio do DOU, dos resultados obtidos pelas IES brasileiras no que diz respeito ao ENADE 2013, ao Conceito Preliminar de Curso (CPC), e consequentemente ao IGC 2014, e sua repercussão negativa em alguns meios de comunicação, a UFOPA vem esclarecer os seguintes pontos:
1) O IGC 2014 é uma média ponderada dos conceitos dos cursos de graduação e pós-graduação da Instituição que foram avaliados nos anos de 2011, 2012 e 2013, cujo resultado é utilizado, entre outros elementos e instrumentos, como referencial orientador das comissões de avaliação institucional;
2) O conceito de graduação é calculado com base nos Conceitos Preliminares de Cursos (CPC), e o de pós-graduação é calculado na conversão de conceitos fixados pela CAPES;
3) O CPC é calculado para cada curso dentro de uma área contemplada na avaliação anual do ENADE;
4) O conceito ENADE é calculado para cada curso que é definido por uma IES, por um município, por uma área de avaliação; desde 2008 o conceito ENADE somente considera em seu cálculo o desempenho dos alunos concluintes;
5) O CPC combina diversas medidas relativas à qualidade do curso: as informações de infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e corpo docente oferecidas por um curso; o desempenho obtido pelos estudantes concluintes no ENADE; e os resultados do Indicador da Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD). Ao todo são oito componentes, oito medidas de qualidade do curso;
6) Dentre todas as medidas que avaliam a qualidade do curso, o item infraestrutura tem sido o que mais impacta negativamente nas avaliações de credenciamento dos cursos da UFOPA (CPC) e, provavelmente, na avaliação dos concluintes no ENADE. A avaliação da infraestrutura de um curso corresponde à proporção de alunos do curso que avaliaram positivamente um aspecto da infraestrutura do curso no questionário do ENADE;
7) É importante frisar que o IGC é resultado de processos acadêmicos e administrativos trianuais, no caso específico refere-se aos anos de 2011, 2012 e 2013, que influenciam o CPC e a nota ENADE, como consequência. Deve-se aqui ressaltar que no ano 2013 a UFOPA não teve nenhum curso realizando o ENADE, pois não havia cursos em conclusão, logo já era esperado que o IGC de 2014 fosse sofrer uma retração;
8) A Administração Superior da UFOPA, obviamente, não está satisfeita com o IGC obtido nem com a CPC, mas está ciente e comprometida firmemente na resolução das deficiências de infraestrutura que impactam negativamente nos processos de credenciamento e avaliação de cursos desta IES, e certamente contribuíram enormemente para o IGC obtido. Salienta-se, entretanto, que neste último ano se avançou significativamente na ampliação e consolidação do quadro de servidores (técnicos administrativos e docentes) e na melhoria da infraestrutura, no que concerne a gabinetes para professores, salas individuais para coordenações de cursos, entregas de laboratórios equipados, assim como houve licitações; e que num período de 2 anos a infraestrutura da UFOPA dará um grande salto de qualidade. Temos plena convicção de que num curto espaço de tempo a UFOPA será um centro de excelência na formação de profissionais da região Oeste do Pará.
Comunicação/UFOPA
27/12/2014