UFOPA e Prefeitura discutem investimentos em Santarém

Em reunião realizada na última sexta-feira, dia 14, a reitora da UFOPA, Raimunda Monteiro, e o prefeito de Santarém, Alexandre Von, discutiram alternativas de investimentos do grupo empresarial Camargo Corrêa para a região.

Segundo o prefeito Alexandre Von, que estimulou o encontro, as cidades de Santarém (PA) e Manaus (AM) disputam os investimentos do grupo, que devem chegar à marca de 800 milhões de reais. “Nós viemos trazer aqui à universidade e à secretaria de estado, representantes da InterCement, empresa do grupo Camargo Corrêa que atua no ramo de fabricação de cimento. Essa empresa está estudando a possibilidade de implantar em Santarém uma fabrica de cimento, e nós viemos à universidade para identificar formas da UFOPA se integrar a este grupo para que possamos mostrar a viabilidade de Santarém para recepcionar este investimento, que é da ordem de aproximadamente 800 milhões de reais”, conta.

Para a reitora Raimunda Monteiro, é natural que empresas procurem os benefícios da localização geográfica de Santarém, que faz da cidade mais uma área portuária para o Brasil. É neste sentido que para a reitora a reunião foi mais para troca de impressões e de possibilidades para a visualização de cenários futuros, na tentativa de criar um ambiente econômico favorável para a localização de novos investimentos. “Para nós da UFOPA, que estamos envolvidos na implantação do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós junto com o governo do Estado, foi mais um momento de amadurecimento dessas propostas e também de contribuição de cenários futuros que deverão beneficiar toda a região do Oeste do Pará”, avalia.

David Leal, representante da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM), também esteve presente à reunião, que segundo Marco Antonio Zangari, diretor de planejamento estratégico da InterCement, foi bastante produtiva, pois definiu um plano de trabalho integrado. “Essa é a segunda vez que estamos em Santarém, com o objetivo de trazer uma atualização dos parâmetros de nossa análise de viabilidade e discussão de pontos específicos, em que nós precisaríamos de uma parceria com as autoridades locais para desenvolver soluções que atendam aos interesses tanto do empresariado quanto do governo para um investimento como o nosso. Hoje conseguimos definir um plano de trabalho integrado, visando o tratamento dessas questões cruciais, como a definição de uma localização adequada dentro do município para um empreendimento como o nosso, que tem como uma das suas principais variáveis da análise, o custo logístico de trazer insumos para a sua produção e de levar os seus produtos para os centros consumidores. A partir dessa reunião, nós tivemos a oportunidade de discutir uma solução mais interessante para um polo industrial, tendo acesso ao sistema fluvial e rodoviário de transporte”, explica.

Talita Baena – Comunicação/UFOPA

17/2/2014