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Ato comemorativo de criação da PROGES lembra o Dia da Consciência Negra

Ato comemorativo de criação da PROGES lembra o Dia da Consciência Negra

Foto: Renata Dantas

No dia da Consciência Negra, a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) expressa, por meio da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGES), o “compromisso com a igualdade étnico-racial”, em evento informal com a presença da reitora, Prof. Dra. Raimunda Monteiro; do vice-reitor, Prof. Dr. Anselmo Colares, do pró-reitor (PROGES), Prof. Dr. Valdomiro Sousa, da pró-reitora de Ensino de Graduação (PROEN), Profa. Dra. Fátima Lima; do Diretor de Ações Afirmativas, Prof. Dr. Florêncio Vaz, e de convidados e de alunos. As comemorações se referem à criação da PROGES (abril deste ano), do Diretório Acadêmico Indígena (DAIN) e do novo espaço destinado ao Diretório Central dos Estudantes (DCE). Alunos da UFOPA demonstraram talento por meio da apresentação de números musicais e declamação de poesias.

A reitora Raimunda Monteiro reforçou a necessidade de implementação da PROGES, que foi uma das primeiras ações da sua gestão - como espaço institucional necessário para o debate plural na Universidade. “A PROGES corresponde à expectativa da nossa gestão em criar espaços institucionais para lidar com as diferenças e a pluralidade, comuns dentro de um ambiente universitário”.

Atualmente a UFOPA tem 178 alunos indígenas regularmente matriculados. Em breve, deve lançar, pela primeira vez, edital de seleção especial para alunos quilombolas. A informação foi repassada pelo pró-reitor Valdomiro Sousa. “Hoje as universidade brasileiras possuem um novo perfil de alunos”, afirmou, referindo-se à Lei de Cotas aprovada em 2012 pelo Governo Federal e implementada pelas universidades federais.

O Diretor de Ações Afirmativas (PROGES), Florêncio Vaz, afirmou que em breve essas ações serão ampliadas. “Além dos indígenas e dos afrodescendentes, as ações afirmativas da UFOPA devem contemplar também a comunidade LGBT e os portadores de necessidades especiais”. O curso de Pedagogia/Noturno (ICED) já recebe alunos especiais. Eles são atendidos com a decodificação das aulas para a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS).

O indígena Ademilson Poró elogiou a criação do Diretório Indígena como “importante espaço de discussão”. Porém, o representante do DAIN expressou a preocupação com a permanência dos alunos na universidade. “Estamos desde 2010 ingressando por meio de Processo Seletivo Especial, porém essa ação não é suficiente para solucionar nossos problemas de desigualdade. A maior luta agora é pela nossa permanência na universidade”.

Lenne Santos – Comunicação/UFOPA

20/11/2014