Corrida de Orientação encerra etapa do projeto UFOPA em Movimento

No último domingo, 16, o Parque da Cidade foi o cenário de uma corrida diferente - a corrida de orientação. A modalidade esportiva em que o praticante, no menor tempo possível, com o auxílio de um mapa e de uma bússola, precisa passar por pontos de controle, que são marcados num terreno, encerrou a Oficina de Corrida de Orientação, promovida pelo projeto “UFOPA em Movimento”, desenvolvido pela Coordenação de Esporte e Lazer da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (PROGES) da UFOPA.

Como a prática esportiva requer alguns conhecimentos básicos, como o uso de bússola, de mapa de orientação e noções de distância, antes mesmo da corrida a UFOPA promoveu uma oficina, que foi ministrada pelo próprio diretor técnico da Federação Cearense de Orientação (FECORI), professor Wladimir Chagas de Sant'anna. Os 61 participantes da turma foram os primeiros a participar de uma corrida de orientação realizada no estado, conta Wladimir Santana. “A maior dificuldade desta primeira prova de orientação foi a produção do mapa, pois foi a primeira vez que aconteceu uma prova de orientação no estado do Pará. Porém, a participação foi grande nos dois dias de aulas teóricas e práticas, culminando com o primeiro percurso de orientação de Santarém e do estado do Pará”.

Esporte democrático

Apesar de pouco conhecido, o esporte nasceu em países escandinavos há mais de um século. A orientação, como o esporte também é conhecido, foi trazido ao Brasil na década de 1970 pelos militares, e com um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a formação de clubes de orientação, o esporte gradativamente vem ganhando novos adeptos. “Um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro soube do esporte e o tirou dos muros militares. Daí para a frente, ele se desenvolveu muito rápido. Ele é um esporte ligado à natureza, porque o nosso campo de jogo é a natureza. E é de fácil acesso, e qualquer um pode participar”, conta o professor, na expectativa que os novos adeptos paraenses continuem a prática e a difusão do esporte. “Com a união e a parceria entre os praticantes, eu acredito que daqui a um ano eu retornarei a Santarém para competir em uma prova de orientação”, finalizou o diretor técnico da Federação Cearense de Orientação (FECORI).