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Alunos da UFOPA realizam práticas de campo de Arqueologia e Geofísica na área do PCT Tapajós

Alunos da UFOPA realizam práticas de campo de Arqueologia e Geofísica na área do PCT Tapajós

Alunos da UFOPA na área do futuro PCT Tapajós - Foto: Maria Lúcia Morais, 2/10/2014

As atividades estão sendo realizadas para verificar o potencial arqueológico das áreas destinadas ao Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós, vinculado à UFOPA

Com o objetivo de aprender a identificar, delimitar e salvar áreas com prováveis contextos arqueológicos, alunos do curso de Arqueologia, matriculados na disciplina “Práticas de Campo em Arqueologia”, estão participando de atividades de levantamento e prospecção das áreas onde será construído o Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós (PCT Tapajós). Realizadas com o apoio da Agência de Inovação Tecnológica da UFOPA, as atividades de campo são coordenadas pela arqueóloga Lilian Rebellato, professora do Programa de Arqueologia da UFOPA, responsável pela disciplina e pelo salvamento arqueólogico da área.

Boa parte das atividades de sondagem e de prospecção está sendo realizada no terreno denominado “PCT-3”, situado na Rua Raimundo Fona, ao lado da área “PCT-2”, onde está sendo construído o Laboratório de Bioativos da UFOPA. Do curso de Arqueologia participam cinco alunos da Turma de 2012, matriculados no 6º período. São eles: Majd Aboul, Heslley Moraes, Murilo Bento, Hudson Melo e Jaime Wai Wai.

No PCT-3, onde serão construídos vários laboratórios para os institutos da Universidade, já foram implantadas duas linhas de tradagem, nos sentidos norte-sul e leste-oeste, de onde estão sendo retiradas amostras de sedimentos de até um metro de profundidade do solo. “Esta é a primeira prospecção realizada na área. Anteriormente foi feito o levantamento geofísico de algumas partes do terreno, que apontou algumas anomalias que agora estão sendo investigadas”, explica Lilian Rebellato.

Segundo a arqueóloga, até o momento ainda não foram encontrados artefatos cerâmicos nas áreas com tradagem. “Por outro lado, encontramos muitas lascas e “dentes de raladores”, que não estão em contexto de terra preta, a uma profundidade de 60 cm do solo”, afirma Rebellato.

Interdisciplinariedade - Os levantamentos realizados nas áreas do PCT Tapajós também despertaram o interesse de alunos e professores do curso de Geofísica, vinculado ao Instituto de Engenharia e Geociências (IEG). “Dois alunos da Geofísica, Marcos Okada e Jozinei Ferreira, estão fazendo seus trabalhos de conclusão de curso tendo por base o levantamento realizado nas áreas do PCT, em 2013, pelo professor José Gouvea Luiz, da UFPA”, explica. “Em colaboração com os alunos e o professor Manuel Ivan Zevallos, da Geofísica, vamos poder ampliar o levantamento realizado por Gouvea. Pretendemos utilizar a mesma metodologia para identificar possíveis anomalias que indiquem a presença de estruturas ou artefatos pré-coloniais na área”.

Maria Lúcia Morais - Comunicação/UFOPA

3/10/2014

 

Trabalho de tradagem em área do PCT Tapajós - Foto: Maria Lúcia Morais, 2/10/2014