Conselho da UFOPA define cronograma da avaliação do modelo institucional

O Conselho Universitário da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) já definiu o calendário para o processo de avaliação do modelo acadêmico e construção do Projeto Pedagógico Institucional (PPI). As discussões já se iniciaram, mas a cerimônia oficial de lançamento será no próximo dia 15 de outubro, durante uma das mesas-redondas que compõem a programação da Jornada Acadêmica. Porém ainda nesta semana, no dia 9, haverá reunião ordinária do Grupo de Trabalho do PPI. Em novembro, deverá ocorrer um congresso universitário para finalizar e validar o texto do PPI, que também passará por aprovação no Consun. A expectativa é de que o processo esteja concluído até o final do primeiro semestre de 2015, considerando as alterações a serem feitas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

Integrantes da Administração Superior, representantes das unidades acadêmicas, docentes, alunos e técnicos administrativos serão representados nos Grupos de Trabalho (GT) que irão efetuar a avaliação. A escolha dos representantes será de responsabilidade das próprias categorias, cujos escolhidos poderão se incorporar aos debates a qualquer etapa dos trabalhos. “Buscamos otimizar o debate. Em vez de discussões em assembleias gerais, vamos dividir as tarefas com as unidades acadêmicas, que são os institutos e o CFI, posteriormente realizaremos encontros gerais com os representantes das unidades e das categorias organizadas”, afirmou o vice--reitor da UFOPA, Prof. Dr. Anselmo Colares, que está à frente do processo e trabalha na elaboração de um documento preliminar para subsidiar o debate.

Intitulado “Projeto Pedagógico Institucional da UFOPA: bases para o percurso acadêmico”, o texto-base será divulgado em breve a todos os envolvidos no processo. “Esse documento vai expressar a posição da Administração Superior. Mas não significa uma posição final. Está totalmente aberto ao recebimento de propostas que podem modificá-lo parcial ou totalmente", enfatizou o vice-reitor.

No documento, ainda inédito “Em defesa de uma 'Reforma Acadêmica' que viabilize a melhoria e a integração da Formação Inicial com a Formação Continuada na UFOPA”, o vice­-reitor defendeu uma ampla discussão para dirimir o que classificou de "falta de clareza" quanto à operacionalização do modelo acadêmico “inovador”. “Isso gerou uma gama de variações entre os cursos e muitas vezes dentro do próprio curso, entre as turmas que ingressaram em diferentes semestres, e tudo isso hoje tem reflexos negativos nas avaliações externas para fins de reconhecimento dos cursos”, concluiu.

Lenne Santos - Comunicação/UFOPA

6/10/2014