Palestra destaca alimentos que fazem bem

Pesquisador da UFG, Eduardo Asquieri estimula o consumo de açaí e castanha-do-pará em ação do programa Escola de Gestores da UFOPA

Gestores e professores do curso de especialização em Gestão Escolar da UFOPA participaram, na última sexta-feira, 30, da palestra “Saúde e Educação: alimentos funcionais na prevenção de doenças e retardamento do envelhecimento”, ministrada pelo professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), Eduardo Asquieri, no auditório Wilson Fonseca, Câmpus Rondon.

Os efeitos nocivos de alimentos portadores de radicais livres na saúde das pessoas foram destacados pelo engenheiro de alimentos. Segundo ele, o consumo de produtos alimentícios industrializados vem prejudicando a saúde das pessoas, e em alguns casos, provocando desde alergias alimentares até câncer de cólon.

O segredo para prevenir muitas dessas doenças, conta o pesquisador, está no consumo de alimentos naturais, ricos em antioxidantes. “Como Santarém é uma cidade que produz muito açaí, a indicação é o consumo dele, que hoje é considerado o alimento mais poderoso, pois é rico em antioxidantes e antocianinas, que são polifenóis. Também a castanha-do-pará, que tem ômega 9 e 3, além de minerais como selênio, importante para a reprodução humana”, detalha.

Prevenção nas escolas

A socialização da funcionalidade de alimentos ricos em antioxidantes nas escolas motivou a realização do bate-papo com o pesquisador da UFG, conta a coordenadora institucional da Escola de Gestores da UFOPA, Lília Colares. “Pelo que percebemos nas escolas, as crianças de um modo geral, até mesmo nas nossas famílias, não possuem uma alimentação adequada, tomam refrigerantes, comem frituras, então a vinda do professor Asquieri serviu para que nós voltássemos a essa temática, melhorando a prevenção de doenças”, argumenta a coordenadora.

Quem mudou, radicalmente, a opinião pessoal em relação à própria alimentação foi Iracy Bastista, professora da escola municipal Paula Freire. “Com essa palestra, com certeza, a minha alimentação vai mudar, e vou multiplicar esse conhecimento na escola, orientando meus alunos, os pais dos meus alunos, enfim, todo o meu ciclo de amizade, pois essas informações foram riquíssimas, percebi que estamos vivendo e prejudicando a nossa saúde”, conclui.

Talita Baena – Comunicação UFOPA

3/2/2015