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Reconhecimento do curso de Engenharia Florestal: “Estamos no caminho certo”

Vinculado ao Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef), o Bacharelado em Engenharia Florestal, herdado da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), foi recentemente reconhecido pelo MEC, com conceito 4, por meio da Portaria nº 44, de 22 de janeiro de 2015. A avaliação realizada pelo MEC baseia-se em uma escala de valor de 1 a 5. O próximo desafio é o reconhecimento do curso de Engenharia Florestal da UFOPA, que deverá acontecer ainda este ano, segundo a coordenação do curso.

O resultado positivo é consequência de um trabalho que começou há mais de dez anos, em 2003, quando o curso foi implantado em Santarém (PA) com o processo de interiorização da Ufra e a criação da Unidade Descentraliza do Tapajós (Ufra Tapajós). No final de 2009, com a criação da UFOPA, todo o corpo docente e discente da Unidade Descentralizada da Ufra passou a pertencer à nova instituição.

Mais que o reconhecimento do curso pelo MEC, prezamos, primeiramente, pelo reconhecimento dos atores principais que constituíram o corpo docente e discente no princípio, aqueles que acreditaram que seria viável um curso de Engenharia Florestal no interior da Amazônia”, afirma o professor Everton Cristo de Almeida, atual coordenador do Bacharelado.

Para o professor, a ótima avaliação alcançada, com conceito 4, equipara o Bacharelado a outros cursos com maior tradição no país. “Está sendo de importância fundamental ser bem avaliado nos quesitos mínimos exigidos para manter o ensino de qualidade. É um indicativo de que estamos no caminho certo”.

Das dimensões avaliadas pelo MEC, a melhor pontuada pelos avaliadores foi o corpo docente, que recebeu a nota 4,5 devido à elevada qualificação dos professores – cerca de 80% de doutores – e a longa experiência no magistério superior – 96% dos professores com mais de três anos de experiência. “Outro ponto bem avaliado foi a produção científica, uma vez que 56% dos docentes possuem mais de nove produções acadêmicas nos últimos três anos”, revela.

Desafios - “Nosso próximo desafio é o reconhecimento do curso de Engenharia Florestal da UFOPA. Isso deverá ocorrer ainda este ano”, afirma Everton Almeida. “Tínhamos programada a vistoria do MEC em 2014, mas foi desmarcada antes do fim do ano por falta de agenda dos avaliadores”.

Outro grande desafio é criação de mais vagas de estágios para os discentes, dentro e fora da UFOPA. “O curso luta por vagas de estágios em instituições como o ICMBio, o Grupo Jari, a Embrapa, a Emater, o Projeto Saúde Alegria, a Coomflona, entre outras instituições e empresas que precisam de profissionais com o perfil do engenheiro florestal”, afirma. “Na UFOPA, temos uma gama de possibilidades como o Pibex, Pibic, Pibic-EM, Proext entre outros editais. Estes estágios são importantes para o desenvolvimento da parceria professor e aluno, porque geram publicações e melhoram o nível do curso e de seus discentes”.

Reconhecimento – Realizado pelo MEC, por meio da Secretaria de Regulamentação do Ensino Superior (Seres), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e com a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), o processo de avaliação para o reconhecimento de cursos superiores é realizado em três fases distintas. A primeira fase constitui-se da análise dos projetos pedagógicos dos cursos (PPCs), com a contextualização de todo o perfil do curso. Na segunda fase, avaliam-se a organização didático-pedagógica, o corpo docente da instituição e a infraestrutura detalhada do curso. A terceira fase é construída pela visita in loco feita pelo Inep, via MEC.

Maria Lúcia Morais - Comunicação/UFOPA

19/2/2015