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Alunos são preparados para atuação profissional no PET-IEG

Alunos são preparados para atuação profissional no PET-IEG

Petianos discutem andamento dos projetos em reuniões semanais. Foto: Luena Barros.

Em 2015, seis novos projetos são desenvolvidos na área tecnológica

Responsabilidade, pró-atividade e espírito de liderança. Estas são algumas características que o Programa de Educação Tutorial do Instituto de Engenharia e Geociências (PET-IEG) busca desenvolver nos estudantes, integrando atividades de ensino, pesquisa e extensão e preparando-os para o mercado de trabalho. O Programa funciona desde 2014 na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e desenvolve em 2015 as ações de seis novos projetos.

Atualmente são 15 petianos, dentre bolsistas e voluntários dos cursos de Geologia e Engenharia Física, que participam de projetos ligados ao ensino de Física e de eletrônica, automação e energia solar, tecnologias computacionais, análise de granitos, eficiência energética e métodos de otimização. Os projetos têm duração de ano e já se iniciaram as atividades junto aos professores coordenadores.

Além das pesquisas, os petianos se envolvem na elaboração de minicursos na área tecnológica voltados a outros alunos da graduação e participam de palestras, eventos, visitas técnicas, elaboração de materiais didáticos e equipamentos. “O grande diferencial do PET é que o aluno está integrado a diversas atividades ao mesmo tempo, que estão ligadas a um projeto de desenvolvimento científico”, explica a tutora do PET-IEG, Ana Carolina Coelho.

Mais do que estimular a produção científica dentro da Universidade, o Programa tem o objetivo de propiciar aos alunos um ambiente que os prepare para a atuação profissional, a partir da realização de trabalhos em grupo interdisciplinares e organização de eventos, por exemplo. De acordo com Coelho, “a ideia é estimular o espírito de liderança, que eles aprendam a ter essa visão e eles mesmos comecem a se organizar”.

“É muito produtivo porque a gente aqui aprende não só com a participação nos projetos, mas a ser pontual, a ter responsabilidade, porque nós somos muito pró-ativos”, conta Emanuelle Gomes, aluna de Geologia. Ela participa do segundo projeto no PET, realizando a análise de granitos na região do Trairão para investigar o processo de formação da bacia Amazônica. A bolsista pretende seguir nessa área como pesquisadora.

Já Endrew Barreto, da Engenharia Física, descobriu no Programa a vocação para ensinar: “Na experiência que eu já tive no PET, de ministrar minicursos, eu descobri que, além de gostar de saber, eu gosto de ensinar. Eu acho gratificante. Então, em algum momento, eu acho que eu vou me deparar como professor”.

Para Rafael Del Vechio, da Engenharia Física, “a experiência do PET tem sido muito enriquecedora para a questão acadêmica. Temos a oportunidade de aprender coisas que não vemos em sala de aula”. Outro ponto que ele destaca é a possibilidade de desenvolver atividades extracurriculares: “Já tivemos oportunidade de ir para comunidade na várzea, de ministrar cursos para os calouros. Isso acaba trazendo um conhecimento diferenciado. Tudo isso são coisas que, com certeza, vão fazer a diferença no mercado de trabalho”.

Para participar do PET-IEG, os interessados podem inscrever-se no processo seletivo, que ocorre anualmente. O petiano pode ficar até dois anos no Programa, como bolsista ou voluntário.

Luena Barros - Comunicação/Ufopa

12/5/2015