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UFOPA e IDEFLOR discutem política florestal do estado

O diretor geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (IDEFLOR), José Alberto Colares, reuniu-se com pró-reitores e diretores de institutos da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) para montar uma agenda de trabalho, cujo objetivo é estabelecer um diálogo para discutir a política florestal do estado. Apresentando as principais linhas de atuação do IDEFLOR, Colares detalhou o que ele chamou de “estrutura de prioridades” do Instituto, voltadas para a região.

Falou ainda, entre outros temas, sobre processos de concessão das Florestas Estaduais (Flotas) localizadas na Calha Norte; planos de desenvolvimento para atender as populações tradicionais. Explicou sobre a criação de um centro de treinamento para o Manejo Florestal, que será implantado na Gleba Curumucuri; sobre a rede de áreas de coletas de sementes (ACS) e pólos de produção de mudas para atender a demanda de recuperação das áreas alteradas da região. O diretor expôs também os detalhes do Plano Estadual de Manejo Florestal Comunitário e Familiar, que contempla a região Oeste do Pará.

“Queremos dividir com a UFOPA a agenda de trabalho do IDEFLOR, porque aqui se concentra a quase totalidade da problemática de intervenção do Instituto com relação à gestão de política pública de floresta nativa, e também a recuperação de áreas alteradas. A universidade, como espaço catalisador do debate e produção de conhecimento, deve ser a âncora desse debate”. Completou afirmando que a ideia é que o governo e a Universidade firmem um acordo de cooperação técnica, o que deve ocorrer em breve.

Para a vice-reitora da UFOPA, Profa. Raimunda Monteiro, que dirigiu a reunião, a parceria entre a Universidade e o Governo do Estado, em relação à gestão florestal, é “promissora”, porque “envolve os institutos num esforço para que a área de Mamuru-Arapiuns – que é a maior área estadual de processo de ordenamento dos recursos florestais – possa ser um processo assistido tecnicamente, e tendo como preocupação principal as populações tradicionais que habitam essa região e também as empresas que querem trabalhar na legalidade”.

De acordo com informações do sítio do IDEFLOR, na região do Baixo Amazonas está sendo conduzida a primeira licitação destinada a disponibilizar áreas à concessão florestal no estado. No total, 150,9 mil hectares de área nas glebas Mamuru-Arapiuns estão sendo postos em concorrência. Uma Comissão Especial de Licitação analisou a habilitação das empresas interessadas e a abertura dos envelopes com as propostas ocorrerá nesta quinta-feira, 9, na sede do Instituto em Belém. O próximo edital está previsto para o mês de outubro e envolverá 400 mil hectares localizados na Flota Paru, em Monte alegre.

O IDEFLOR é uma entidade de direito público, constituída sob a forma de autarquia, com autonomia técnica, administrativa e financeira. Sua sede está localizada na capital paraense, Belém, porém, com área de atuação em todo o estado do Pará. A principal atribuição do instituto é o exercício da gestão das florestas públicas estaduais, visando à produção sustentável e à gestão da política estadual de produção e desenvolvimento da cadeia florestal no estado.

Comunicação/UFOPA
9/6/2011