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Ufopa é uma das instituições de ensino que formam o Conselho Municipal de Saúde

Ufopa é uma das instituições de ensino que formam o Conselho Municipal de Saúde

Ao centro, conselheiro e professor da Ufopa Wilson Sabino. Foto: Leida Marinho.

No mês de agosto, na cidade de Santarém, ocorreu a solenidade de posse dos novos conselheiros da área de saúde do município. Na ocasião, tomou posse como conselheiro, na categoria de Prestadores de Serviços de Saúde, o professor doutor Wilson Sabino, vice-diretor do Instituto de Saúde Coletiva (Isco) da Ufopa. Para o triênio 2015 a 2017, Wilson Sabino será o conselheiro titular dos representantes dos Órgãos Formadores de Recursos Humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Várias pré-conferências, com a presença de cinco instituições de ensino de Santarém que agregam cursos da área da saúde, aconteceram meses antes da posse dos novos conselheiros. Esses encontros tinham como finalidade discutir sobre as demandas locais e o papel das instituições de ensino frente à realidade da cidade. Os participantes debateram temas que vão desde a antropologia, sociologia, passando por questões financeiras e políticas até assuntos específicos da área de medicina, farmácia, enfermagem, psicologia, dentre outros conhecimentos de área de saúde.

Por ser um órgão consultivo, deliberativo, que faz e exerce o controle social da área da saúde, o Conselho Municipal de Saúde de Santarém discute as demandas da realidade local. Com a nomeação do professor Wilson Sabino no Conselho, a Ufopa irá atuar na Formação de Recursos Humanos para o SUS, pois há uma necessidade de a academia se aproximar ainda mais do SUS, verificando qual o perfil de profissional de que o sistema necessita hoje para a realidade local, ajustando a grade curricular dos cursos e melhorando os serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde.

De acordo com o professor Wilson Sabino, “participar do Conselho aproximará ainda mais a Ufopa da Secretaria Municipal de Saúde, no sentido de que o Isco poderá dialogar mais com a sociedade, pensando na promoção da saúde, refletindo e propondo soluções. A partir do momento em que a Universidade participa dessas discussões no Conselho, ela traz isso para dentro da sala de aula e, posteriormente, dando um retorno mais adequado para a sociedade, ajustando a grade curricular de acordo com a necessidade local”.

Hoje, muitas universidades no Brasil já debatem diversos temas que são transversais à área da saúde. Como exemplo, têm-se estudos sobre as comunidades carentes que estão distanciadas da região urbana e, em decorrência disso, possuem dificuldades no atendimento. Estuda-se também como a saúde pode atuar na população ribeirinha, quilombola, indígena, com homossexuais etc.

Por isso, o Curso de Bacharel Interdisciplinar em Saúde Coletiva da Ufopa tem o objetivo de formar profissionais com esse olhar mais amplo e interdisciplinar. Há um modulo dentro do curso que estuda sobre o controle social e sobre o Conselho Municipal de Saúde, colocando o aluno em interação com esses processos.

“Uma das deficiências do SUS é justamente o recursos humanos, pois os profissionais não possuem uma formação voltada para uma dimensão ampla. O Bacharel em Saúde Coletiva pode atuar como gestor, administrador, planejador etc. Por isso que iniciamos com o Bacharelado Interdisciplinar com o objetivo de oferecer essa parte inicial”, afirmou o conselheiro Wilson Sabino.

Confira as fotos da posse dos conselheiros e da pré-conferência municipal de saúde.

Comunicação/Ufopa

28/8/2015